1. |
Intro
00:36
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2. |
O Ímpeto da Perversidade
01:43
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É incontrolável
No âmago do ser surge a tormenta voraz
Rasgando o que se evita discutir
Dilacerando o que já foi devorado
Na beira do precipício, sei que devo recuar
Mas fico ali. Parado
Cedendo a ânsia que me condena e liberta
Então mergulho
Motivado apenas pela impulsividade
Instigado pelo desfecho do crânio em conflito
Agora não há mais volta
E a sombra prevalece
Cego e surdo. Perverso e impulsivo
O ato seguido da confissão. Esse desejo...
É incontrolável
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3. |
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Sinto muito por vocês
Mas eu cansei de existir
Estou cheio da minha insignificância
De tantos dias cinzentos
De tantos tédios dominicais
Vividos em meio à poeira
Que tenta preencher o vazio
Contemplado como essência
Em meio à gélida ignorância
Demente, frívola, leviana
Auto-compaixão
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4. |
Ódio à Primeira Vista
01:56
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Sou aquele que ilustra de cinza o que já era insosso
O cuspe inútil e sem gosto atinge a sua face
Uma tola desordem
Que confunde sua límpida e ordeira vida
Nada me surpreende
Nesse contexto de rostos mortiços
Somos os competidores
Vencedores e perdedores de porra nenhuma
Objetivos sempre em colisão
Um combate improfícuo
Pedaços de vida vazia
Lutando em busca de uma inútil vitória
Ou apenas algum resquício de existência
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5. |
Homem Comum
02:54
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Dias vazios e verdades desnudas
Despedaçado em sua essência
Enfrenta com uma duvidosa altivez
Os entreveros do que apenas vislumbrava em imagens turvas
A dubiedade do embate, a vida versus se sentir vivo
E se está tentando gostaria de mais um momento?
A insossa alternativa de viver uma dor inócua
Não reverterá o ciclo interminável
Que aliena o seu ser
O embate se perde, a vida prevalece
Em meio aos detritos de mãos que desvanecem
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6. |
Retorno ao Caos
01:59
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Saiba talvez o que se diz
E decifre o que me alimenta
Clareza e objetividade
Em seu dueto para manter a ordem
Insistem em passear por aquilo que sou
E não se sujar de merda
Enxergar aquilo que não sou para ter calma
Acreditar que está tudo bem e nítido
Porém o que dá significado a sua existência
Está morto em mim ou nunca existiu
Está tudo destruído, um caminho de ruínas
Devastado pelo meu verdadeiro anseio inato
O caos
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7. |
Animal Terroir
01:26
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Dois mundos
Separam-se da carne em que nasci
Queimando em obediência a certeza
De que a dúvida é o meu senhor
No florescer da áurea angústia
Todos se cospem ao perguntar
O que alimenta essa terra prosaica?
Com uma fagulha na voz, eu digo
São os restos de um símio banal
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